A proteção civil alertou hoje para o risco de cheias, inundações, deslizamentos de terras e arrastamento de objetos, devido à previsão de agravamento do estado do tempo na madrugada de domingo, pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
O Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil contactou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que deu conta de uma “previsão meteorológica para as próximas horas” que aponta para “o agravamento do estado do tempo devido à precipitação prevista para os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Viseu, Guarda e Castelo Branco”.
O período mais crítico é esperado entre as 00:00 e as 12:00 do dia 25 de dezembro, acrescenta a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em comunicado.
De acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), podem ocorrer também variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis, como é o caso das bacias do Lima, do Cávado, do Douro, do Vouga, do Mondego, do Tejo e Sorraia, podendo ocorrer inundações.
Em função das condições meteorológicas previstas é esperada a ocorrência de inundações em zonas urbanas (por obstrução dos sistemas de escoamento), de cheias (devido ao transbordo de rios e ribeiras), de deslizamentos e derrocadas, de arrastamento de objetos soltos, ou desprendimento de estruturas.
A proteção civil alerta ainda para o risco de formação de lençóis de água nas estradas.
Ainda de acordo com o mesmo aviso, a proteção civil “recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações”.
Essas medidas são a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas e a fixação de estruturas suspensas ou amovíveis, além de uma maior precaução na circulação junto a áreas arborizadas e zonas ribeirinhas.
É também recomendado a adoção de uma condução mais defensiva, que não se atravessamento de zonas inundadas e que não se pratiquem atividades ligadas ao mar, nomeadamente pesca, desportos náuticos ou passeios à beira-mar.