A Assembleia da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo, que agrega 11 concelhos do distrito de Santarém, aprovou por unanimidade as contas de 2023, com um saldo de gerência superior a 4,4 milhões de euros (ME), foi anunciado.
Em comunicado, a CIM do Médio Tejo, com sede em Tomar, evidenciou o “resultado líquido financeiro de 2023, tendo sido de 1,1 ME (1.116.106,51 euros) e com um saldo de gerência de 4,4 ME (4.417.566,53 euros)”.
Citado na nota, o presidente da CIM, Manuel Jorge Valamatos, indicou que “o balanço financeiro é positivo” e que em 2022 o resultado líquido financeiro tinha sido de 718 mil euros, enquanto o saldo de gerência foi de cerca de 3,6 ME.
“Em comparativo ao ano de 2022, a taxa de execução global da receita ascendeu a 88%”, pode ler-se na nota relativa à aprovação do Relatório de Gestão de 2023, um ano de “conclusão de um ciclo”, por ser o último de execução do Quadro Comunitário de Apoio Portugal 2020.
No ano passado “procedeu-se à conclusão do desenvolvimento dos projetos intermunicipais e a uma maior operacionalização do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial” da CIM Médio Tejo.
Na sessão da Assembleia Intermunicipal, realizada em Tomar na segunda-feira, foi apresentado o Investimento Territorial Integrado (ITI) do Médio Tejo, contratualizado entre a CIM e a Autoridade de Gestão do Programa Regional Centro 2030.
“O ITI consubstancia-se na contratualização de um pacote financeiro que apresenta como valor de fundo 121,6 ME (121.664.089,06 euros) e significa um conjunto de investimentos e ações a serem executadas dentro do período de programação comunitária Portugal 2030, e que serão dinamizadores do desenvolvimento, coesão e da economia regional”, refere aquela entidade.
A CIM Médio Tejo integra os concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, e Vila Nova da Barquinha.