O Município colocou em funcionamento uma nova Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) no Teatro Rivoli, polo do Teatro Municipal do Porto (equipamento gerido pela Ágora – Cultura e Desporto do Porto), reforçando a sua estratégia de transição energética no edificado público. A instalação, composta por 139 painéis solares fotovoltaicos e com uma potência instalada de 86,2 kWp, entrou em operação em setembro e deverá reduzir cerca de 30% do consumo elétrico do edifício.
A produção anual estimada da unidade é de 121,81 MWh, contribuindo para o aumento da autossuficiência e a redução da fatura energética associada a um dos espaços culturais mais emblemáticos da cidade.
Segundo dados da Águas e Energia do Porto, em agosto deste ano, a cidade ultrapassou já o total de produção de energia renovável registado em 2024, ultrapassando os 2 GWh. Este resultado reforça a aposta da autarquia na produção descentralizada e sustentável, com o objetivo de diminuir a dependência da rede elétrica, os custos operacionais e as emissões associadas à atividade municipal.
Teatro Municipal do Porto junta-se à transição energética
A produção local de energia é um pilar central da estratégia de neutralidade carbónica do Município, pelo que a empresa municipal pretende continuar a instalar UPAC noutros edifícios públicos.
O investimento no Teatro Rivoli insere-se numa estratégia mais abrangente de modernização e descarbonização do parque edificado municipal, alinhada com o Plano Municipal de Ação Climática do Porto 2030. Além do benefício ambiental, a instalação destas unidades tem-se revelado financeiramente eficaz, ajudando a mitigar a exposição do Município à volatilidade dos preços da energia.
A estratégia de sustentabilidade urbana do Porto tem avançado em várias áreas — desde a mobilidade elétrica à reabilitação energética —, sendo que o setor cultural assume agora um papel ativo nesta agenda. Com esta nova instalação fotovoltaica, o Teatro Municipal do Porto junta-se à transição energética, tornando-se exemplo de inovação e sustentabilidade.
A autarquia prevê replicar esta abordagem noutros equipamentos estratégicos, reforçando o compromisso com uma cidade mais eficiente, resiliente e ambientalmente responsável.
