O Município de Leiria apresentou, esta quinta-feira, dia 5 de janeiro, no mimo – museu da imagem em movimento, o seu Plano Local de Cinema (PLC), que tem como objetivos valorizar o cinema enquanto veículo de desenvolvimento pessoal, cultural e pedagógico, com um programa de literacia para o cinema e obras cinematográficas, que pretende, sobretudo, conquistar o público escolar e despertar nos mais jovens a sua valorização enquanto forma de expressão artística.
Inserido no Plano Nacional de Cinema, um projeto conjunto das áreas governativas da Cultura e da Educação, coordenado por uma equipa de trabalho que integra elementos da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema (CP-MC), do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e da Direção-Geral da Educação (DGE) e, em parceria com a DGARTES, o Plano Local de Cinema, tem ainda o desígnio de despertar na comunidade o hábito de ver e apreciar cinema, estimulando-se a reflexão em torno da sociedade, da arte e da cultura, do ambiente e da política, dando ainda a conhecer os profissionais ligados ao audiovisual.
Neste encontro, Elsa Mendes, Coordenadora do Plano Nacional de Cinema (PNA), destacou a evolução deste plano que, segundo referiu, “cresceu de forma extraordinária nos últimos dois anos”, sendo que, entre setembro e dezembro de 2022, mais 2 mil espetadores das escolas do concelho de Leiria assistiram a filmes, no âmbito do programa local.
Na apresentação do PLC Leiria 2023 (programa anexo), estiveram presentes entre representantes das diversas entidades envolvidas, os professores coordenadores do Plano Local de Cinema para os Agrupamentos de Escolas do concelho.
A sessão foi dinamizada pelo adjunto da vereadora da Educação e Cultura, Pedro Cordeiro, que contou com o contributo da Coordenadora do Plano Nacional de Cinema, Elsa Mendes, das representantes da equipa municipal que coordena o PLC, Sofia Carreira e Catarina Carvalho, e Bruno Carnide, curador cinematográfico do m|i|mo – museu da imagem em movimento.
O encontro terminou com o visionamento de “O Voo das Mantas”, de Bruno Carnide, e “Chama-se Carla” de Cátia Biscaia.